Gilberto Gil - Gilberto Gil (1968)


Artista: Gilberto Gil
Disco: Gilberto Gil
Ano: 1968
Esta edição: 1998 (Re-Edição em CD)
Gravadora: Philips (Edição original) / Universal Music (Esta edição)
Estilo: MPB, Rock Psicodélico
Formato: MP3 320k (+ scans)

Faixas:
01. Frevo Rasgado (Gilberto Gil/Bruno Ferreira) – 1:52
02. Coragem pra Suportar (Gilberto Gil) – 2:53
03. Domingou (Gilberto Gil/Torquato Neto) – 2:54
04. Marginália II (Gilberto Gil/Torquato Neto) – 2:39
05. Pega a Voga, Cabeludo (Gilberto Gil/Juan Arcon) – 4:43
06. Êle Falava Nisso Todo Dia (Gilberto Gil) – 2:32
07. Procissão (Gilberto Gil) – 2:54
08. Luzia Luluza (Gilberto Gil) – 4:02
09. Pé da Roseira (Gilberto Gil) – 3:01
10. Domingo no Parque (Gilberto Gil) – 3:41
Bonus:
11. Barca Grande (Gilberto Gil) – 2:40
12. A Coisa Mais Linda que Existe (Gilberto Gil/Torquato Neto) – 3:58
13. Questão de Ordem (Gilberto Gil) – 5:31
14. A Luta contra a Lata ou A Faléncia do Café (Gilberto Gil) – 2:47

Um pouco da história:
Gilberto Passos Gil Moreira, mundialmente conhecido como Gilberto Gil, (Salvador, 26 de junho de 1942) é um político, cantor, compositor, multi-instrumentista, escritor, ambientalista, empresário e intelectual brasileiro, também conhecido por sua inovação musical e por ser ganhador de prêmios Grammys, Grammy Latino, galardeado pelo governo francês, com a Ordem Nacional do Mérito (1997), e pela UNESCO como "artista pela paz", em 1999. Gil foi embaixador da ONU para agricultura e alimentação e ex-Ministro da Cultura do Brasil (2003–2008). Em mais de cinquenta álbuns lançados, ele incorpora a gama eclética de suas influências, incluindo rock, gêneros tipicamente brasileiros, música africana e reggae, por exemplo.

A partir de 1968, o movimento começou a ser consolidado. Caetano e Gil, ao lado de Os Mutantes, passaram a participar frequentemente de programas de televisão, especialmente por Chacrinha, apresentador que tornou-se ícone do movimento. Gilberto Gil participou do espetáculo Momento 68, patrocinado pela Rhodia, levando o artista para Portugal e Espanha. Nesta época, ele começou a trabalhar com seu novo álbum solo e mais um projeto ao lado de outros tropicalistas, como Caetano, Gal Costa, Tom Zé, Nara Leão, Os Mutantes e Rogério Duprat. Em março, a gravadora lançou o primeiro single do novo álbum de Gilberto Gil, "Pega a Yoga, Cabeludo". Já em maio, sob o título de Gilberto Gil, também conhecido como "Frevo Rasgado", a Philips Records lançou o segundo álbum solo de Gil. Produzido por Manoel Barenbein e com arranjos de Duprat, tornou-se um dos álbuns fundamentais do movimento Tropicália. Em outubro de 2007, o álbum entrou na lista dos 100 maiores discos da música brasileira, feita pela revista Rolling Stone Brasil, ocupando a 78ª colocação.


Outros artistas, como Caetano, também lançaram álbuns tropicalistas, recebendo críticas de jornais como O Estado de S. Paulo, escrita por Augusto de Campos. Coordenado por Caetano Veloso, os tropicalistas lançaram um álbum-manifesto coletivo intitulado Tropicalia ou Panis et Circencis, com canções de Gil, Torquato Neto, Capinam, Tom Zé e Veloso. "Miserere Nobis", "Lindonéia", "Parque Industrial" e "Geleia Geral", são canções que retratam o país, ao mesmo tempo, retrógrado e moderno. Em setembro Gil e Caetano concorreram ao Festival Internacional da Canção, promovido pela TV Globo do Rio. A canção, e segundo single do álbum de Gil, não se classificou e, em meio às vaias, Caetano declamou um discurso violento e improvisado. "Divino, Maravilhoso", composta por Gil e Veloso, interpretado por Gal Costa, participou do IV Festival de Música Popular Brasileira, alcançando o terceiro lugar e, posteriormente, dando nome a um programa de televisão dos tropicalistas, exibido pela TV Tupi, de São Paulo, com direção de Fernando Faro. Como a Tropicália representava uma intervenção na cultura do país, como uma crítica a política nacional, o governo resolveu repimir o movimento, prendendo Caetano Veloso e Gilberto Gil, em São Paulo no dia 13 de dezembro de 1968.

Os artistas e líderes do movimento foram levados para o quartel do Exército de Marechal Deodoro, no Rio de Janeiro. Apenas em fevereiro de 1969, os artistas foram soltos, ficando sob regime de confinamento até julho. Até lá, Gil ao lado de Caetano, partiu a gravar material, em abril e maio, para novos álbuns, arranjados por Rogério Duprat, o projeto seria concluído posteriormente em São Paulo e no Rio de Janeiro. Ao sairem do regime de confinamento, se apresentaram em um espetáculo de despedida, no Teatro Castro Alves. Posteriormente, partiram, Gil e Caetano, com suas respectivas esposas para o exílio, passaram por Lisboa e Paris, mas, fixaram-se em Chelsea, Londres. Gil disse que Guilherme, então empresário da dupla, "foi à Europa antes de nós, para verificar onde iríamos ficar. Lisboa e Madrid estavam fora de questão, pois, Portugal e Espanha estavam sob uma ditadura pesada. Paris tinha um ambiente musical entediante. Londres, era o melhor lugar para ser músico".

Este disco tem a participação d'Os Mutantes nas faixas 1 até 10 e 14. Também tem a participação da banda Beat Boys na faixa 13.

Fonte: Wikipedia

Site oficial: www.gilbertogil.com.br

Outros discos do cantor já foram publicados aqui no blog (ache eles AQUI).

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