Zé Ramalho - Frevoador (1992)


Artista: Zé Ramalho
Disco: Frevoador
Ano: 1992
Esta edição: 2003 (Re-Edição em CD)
Gravadora: Epic
Estilo: Folk, Folk Rock, MPB
Tempo total: 48:58 (com Bônus)
Formato: MP3 320k (+ scans)

Faixas:
01. Frevoador (Hurricane) - 3:04
02. Serpentária - 4:42
03. Nova Nuvem - 4:05
04. Da Mãe - 2:20
05. Entre A Serpente E A Estrela (Amarillo By Money) - 2:59
06. Cidadão - 3:50
07. A História Do Jeca Que Virou Elvis Presley - 2:57
08. Botas De Sete Léguas - 5:19
09. Porta Secreta - 3:45
10. Do Terceiro Milênio Para Frente - Parte II - 3:38
Bônus:
11. Sensual - 3:32
12. Dona Chica - 5:25
13. Pai E Mãe - 3:17

Um pouco da história:

Apresentação do disco por Zé Ramalho

Lançado em 1992, este disco marcou minha volta aos estúdios depois de um intervalo de quatro anos sem gravar. Foi uma retomada. São músicas feitas com vários novos parceiros. A música-título é uma versão que eu fiz de uma música de Bob Dylan ("Hurrycane"), que virou um frevo. Também regravei um grande sucesso dos anos 70 na voz de Zé Geraldo ("Cidadão"), mas o grande sucesso deste disco foi uma outra versão ("Entre a Serpente e a Estrela"), que estourou em todas as rádios na época. Foi também tema de tele-novela e virou um "cult" nos meus shows até hoje. A idéia de "Frevoador" foi traçar meu plano de vôo para os anos 90 e retomar definitivamente o espaço que me pertencia.


Texto da reedição em cd (2003) por Marcelo Fróes

Logo depois que conseguiu abandonar as drogas no início da década de 90, Zé Ramalho fez uma turnê pelos Estados Unidos e na volta foi convidado para gravar um disco especial para a Sony Music. Lançado em 1992, aquele volume da "Academia" anunciou sua volta e fez com que Zé fosse convidado a participar da trilha sonora da novela "Pedra Sobre Pedra", cantando uma versão feita por Aldir Blanc. Entre A Serpente e A Estrela estourou e acabou abrindo o LP da Som Livre, valendo uma turnê gigantesca pelo Brasil em 1992 - a ponto de a Sony resolver trazer o artista para gravar mais um disco.

"Frevoador" teve uma produção barata. A faixa-título era uma versão de Hurricane, de Bob Dylan, só que em ritmo de frevo e com a letra tratando do processo de libertação do artista das drogas. No repertório, Zé também cantou Cidadão, sucesso setentista de Zé Geraldo, que também repercutiu bastante. "Frevoador" fez sucesso e teve uma vendagem satisfatória, mas segundo o artista a companhia não o quis para o segundo disco contratado. "Eu comecei a gravar o disco seguinte no estúdio Impressão Digital em 1994", conta Zé. "Então me disseram que a decisão da gravadora era a de enxugar o cast, mas garantindo que um mês depois retomariam os trabalhos. Foi a maior humilhação, pois eu estava gravando com Sivuca, Manassés e outros músicos de categoria. Eu estava produzindo o disco, ficou um clima estranho. Um mês depois me propuseram que o contrato fosse rescindido, mas que eles bancariam o final da produção".

Com o tape de "Cidades & Lendas" pronto em casa, Zé resolveu que era hora de ganhar dinheiro e convidou o novo vizinho Geraldo Azevedo para fazer um show em dupla. "Dueto" foi ensaiado na sala do apartamento de Zé e eles caíram na estrada para celebrar os 20 anos de carreira em 1995. Elba Ramalho e Alceu Valença assistiram ao show do Rio, que estava sendo gravado para um disco ao vivo. Ali nasceu o projeto "O Grande Encontro", que reuniria os quatro em nova turnê em 1996. Com Elba regravando Chão de Giz e Cássia Elier regravando Admirável Gado Novo, a BMG percebeu que Zé Ramalho estava sem gravadora e resolveu contratá-lo - afinal, os outros três do "Grande Encontro" já eram artistas seus. "Cidades & Lendas" acabou sendo o primeiro disco solo de Zé pela nova gravadora ainda em 1996, quando "O Grande Encontro" estourou e a direção da companhia soube que Zé tinha um disco pronto.

Fonte: Site Oficial

Site oficial: www.zeramalho.com.br

Outros discos do artista já foram publicados aqui no blog (ache eles AQUI).

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